terça-feira, 22 de janeiro de 2013
O Santo do Dia.
22 de janeiro.
Santo Vicente Pollotti
(+ Roma, 1850)
Sacerdote, confessor e exorcista, já no seu tempo
compreendeu a necessidade de empenhar no apostolado os
leigos católicos. Fundou a Sociedade do Apostolado Católico.
São Vicente Pallotti nasceu em Roma , dia 21 de abril de
1795, numa família de classe média. Com sua mãe
aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e
bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e
dedicação, nas orações mostrava devoção extremada ao
Espírito Santo. Passava as férias no campo, na casa
do tio, onde distribuía aos empregados os doces que recebia,
gesto que o pai lhe ensinara: nenhum necessitado saía de sua
mercearia de mãos vazias.
Às vezes sua generosidade preocupava, pois geralmente no
inverno, voltava para casa sem os sapatos e o casaco.
Pallotti admirava Francisco de Assis, pensou em ser
capuchinho, mas não foi possível devido sua frágil saúde. Em
1818, se consagrou sacerdote pela diocese de Roma, onde
ocupou cargos importantes na hierarquia da Igreja. Muito
culto obteve o doutorado em Filosofia e Teologia.
Teve uma vida de profunda espiritualidade, jamais se
afastando das atividades apostólicas.
É fruto do seu trabalho, a importância que o Concílio
Vaticano II, cento e trinta anos após sua morte, decretou
para o apostolado dos leigos, dando espaço para o trabalho
deles junto às comunidades cristãs. Necessidade primeira
deste novo milênio, onde a proliferação dos pobres e da
miséria, infelizmente se faz cada vez mais presente.
Vicente defendia que todo cristão leigo, através do
sacramento do batismo, tem o legítimo direito assim como a
obrigação de trabalhar pela pregação da fé católica, da
mesma forma que os sacerdotes.
Esta ação de apostolado que os novos tempos exigiria de
todos os católicos, foi sem dúvida seu carisma de inspiração
visionária. Fundou, em 1835, a Obra do Apostolado Católico,
que envolvia e preparava os leigos para promoverem as suas
associações evangelizadoras e de caridade, orientados pelos
religiosos das duas Congregações criadas por ele para esta
finalidade, a dos Padres Palotinos e das Irmãs Palotinas.
São Vicente Pallotti morreu em Roma, no dia 22 de janeiro
1850, aos cinqüenta e cinco anos de idade. De saúde
frágil, doou naquele inverno seu casaco a um pobre,
adquirindo a doença que o vitimou. Assim sendo não
pôde ver as duas famílias religiosas serem aprovadas pelo
Vaticano, que devolvia as Regras indicando sempre algum
erro. Com certeza um engano abençoado, pois a continuidade e
a persistência destas Obras trouxeram o novo ânimo que a
Igreja necessitava. Em 1904, foram reconhecidas pela Santa
Sé, motivando o pedido de sua canonização.
O papa Pio XI o beatificou reconhecendo sua atuação de
inspirado e "verdadeiro operário das missões".
Em 1963, as suas idéias e carisma espiritual foi plenamente
reconhecido pelo papa João XXIII que proclamou Vicente
Pallotti, Santo.
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