quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

FILME: BAKHITA - A SANTA - Vida de Santa Bakhita






Santa Josefina Bakhita - 8 de Fevereiro de 2012

Bakhita nasceu no Sudão, região de Darfur na África, no ano de 1869. Sua família era composta pelos pais e sete filhos, sendo muito unidos. Todos nas aldeias estavam sujeitos ao grande perigo que eram os bandos negreiros que raptavam homens, mulheres e crianças para negociar no mercado de escravos. No ano de 1876, com mais ou menos 7 anos de idade, Bakhita foi raptada e arrancada do seio de sua família. Foi levada por dois árabes e foram eles que impuseram o nome de "Bakhita". Foi vendida várias vezes a diferentes pessoas.
No ano de 1882, é vendida ao agente consular Calisto Legnani, que seria, para ela, seu anjo bom. Na casa do cônsul, Bakhita conheceu a serenidade e o afeto. Em 1885, Calisto é obrigado a retornar à Itália; Bakhita pede para acompanhá-lo e obtêm consentimento. Assim, partiram em companhia de um amigo, Augusto Michieli, a quem o cônsul presentearia em Gênova com a jovem africana.
Quando os Michieli tiveram de voltar para Suakin, na África, por motivos de negócios, Bakhita e a filha mais nova do casal (da qual Bakhita era babá), ficaram aos cuidados das irmãs Canossianas, em Veneza. Bakhita iniciou o catecumenato (catequese para receber os sacramentos iniciais), no Instituto das Irmãs.
Já toda apaixonada por Jesus e prestes a receber os sacramentos, Bakhita recusa-se a voltar para a África, pois sentia em seu coração um desejo de abraçar a fé e vivê-la para sempre. No dia 9 de Janeiro de 1890, Bakhita é batizada, crismada e recebe a primeira comunhão das mãos do Patriarca de Veneza, Cardeal Agostini. No batismo, recebe o nome de Josefina Margarida Bakhita.
Bakhita nutria em seu coração o sublime desejo de se tornar religiosa, uma irmã canossiana. Ela foi aceita na Congregação das Filhas da Caridade Canossianas, servas dos pobres e, no dia 8 de Dezembro de 1896 pronunciou os votos de castidade, pobreza e obediência. Depois da profissão religiosa, a irmã Bakhita foi transferida para a cidade de Schio, em outra obra da Congregação, e lá permaneceu por 45 anos, onde passou a ser conhecida como a "Madre Morena". Em todas as funções que exerceu, sempre colocou seu coração doce e sincero na Igreja.
No ano de 1947 Bakhita adoeceu. Já quase sem forças, em cadeira de rodas, passava horas em oração, em adoração e contemplação. Era o dia 8 de Fevereiro de 1947, quando ela faleceu.
Em 17 de Maio de 1992 foi beatificada e, em 1º de Outubro de 2000, foi elevada à honra dos autares, declarada santa pelo Beato João Paulo II, sendo que o milagre que a levou a ser reconhecida como santa aconteceu em Santos, aqui no Brasil.
Santa Bakhita é um exemplo claro de que é possível encontrar-se com Deus em meio aos desencontros e sofrimentos da vida. Envolvidos pelas nossas lutas de cada dia, recorramos a sua intercessão.

"Ó Senhor, se eu pudesse voar lá longe, entre a minha gente e proclamar a todos, em voz alta, a Tua bondade. Oh! Quantas almas eu poderia conquistar para Ti!" (Santa Josefina Bakhita)

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