segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
O Santo do Dia.
28 de janeiro.
SÃO
TÓMAS DE AQUINO,
CONFESSOR E DOUTOR DA IGREJA
(+ Fossa Nuova, 1274)
Sacerdote dominicano foi inicialmente
discípulo de Santo Alberto Magno, passando depois a lecionar
na Universidade de Paris. Escreveu mais de cem obras, entre
as quais se destacam a Suma Contra os gentios e a Suma
Teológica
Foi chamado Doutor Angélico e Doutor Comum. Sua autoridade
é, de certa forma, única entre os teólogos católicos.
.
Frei caridoso, estudioso dos livros sagrados, sucessor na
importância teórica de São Paulo e Santo Agostinho.
Durante o Concílio de Trento, a Suma Teológica foi colocada
sobre o altar, ao lado das Sagradas Escrituras, para indicar
que era à luz da doutrina tomista que se deveria interpretar
a Palavra de Deus.
Tomás nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia,
da família feudal italiana dos condes de Aquino. Possuía
laços de sangue com as famílias reais da Itália, França,
Sicília e Alemanha, esta ligada à casa de Aragão. Ingressou
no mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de
idade, dando início aos estudos que não pararia nunca mais.
Freqüentou a Universidade de Nápoles, mas, quando decidiu
entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte
resistência da família. Seus irmãos chegaram a trancá-lo num
castelo por um ano, para tentar mantê-lo afastado dos
conventos, mas sua mãe acabou por libertá-lo e, finalmente,
Tomás pôde se entregar à religião. Tinha então dezoito anos.
Não sendo por acaso a sua escolha pela Ordem de São
Domingos, que trabalha para unir Ciência e Fé em favor da
Humanidade. Este sempre foi seu objetivo maior.
Foi para Colônia e Paris estudar com o grande Santo e doutor
da Igreja, Alberto Magno. Por sua mansidão e silêncio foi
apelidado de "boi mudo", por ser também, gordo,
contemplativo e muito devoto. Depois se tornou
conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X,
além do rei São Luiz da França.
Grande intelectual, vivia imerso nos estudos, chegando às
vezes a perder a noção do tempo e do lugar onde estava. Sua
norma de vida era: "oferecer aos outros os frutos da
contemplação". Sábios e políticos tentaram muitas
vezes homenageá-lo com títulos, honras e dignidades, mas
Tomás sempre recusou.
Escrevia e publicava obras importantíssimas, frutos de seus
estudos solitários desfrutados na humildade de sua cela,
aliás seu local preferido. Seus escritos são um dos maiores
monumentos de filosofia e teologia católica.
Tomás D'Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta
e nove anos de idade, no mosteiro de Fossa nuova, a caminho
do II Concílio de Lion, em 07 de março de 1274, para o qual
fora convocado pelo papa Gregório X.
Imediatamente colégios e universidades lhe prestaram as mais
honrosas homenagens. Suas obras, a principal, mais estudada
e conhecida, a "Summa Teológica", foram a causa de sua
canonização, em 1323. Disse sobre ele, nessa ocasião, o papa
João XXII: "Ele fez tantos milagres, quantas proposições
teológicas escreveu". É padroeiro das escolas
públicas, dos estudantes e professores.
Em toda a sua obra filosófica e teológica tem primazia à
inteligência, estudo e oração; sendo ainda a base dos
estudos na maioria dos Seminários. Para isso contou, mais
recentemente, com o impulso dado pelo incentivo do papa Leão
XIII, que fez reflorescer os estudos tomistas.
A sua festa litúrgica é celebrada no dia 28 de janeiro ou no
dia 07 de março.
Seus restos mortais estão em Tolouse, na França, mas a
relíquia de seu braço direito, com o qual escrevia, se
encontra em Roma.
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